3 aeroportos estão sem combustível

3 aeroportos estão sem combustível


Os terminais de São José dos Campos, em São Paulo; Ilhéus, na Bahia, e Carajás, no Pará, operam sem ter o abastecimento do querosene de aviação. Segundo o balanço da Infraero, em nove aeroportos o combustível só é suficiente para assegurar a atividade até amanhã (25). Destes, seis, só operam com querosene suficiente por mais 12 horas. São eles Recife (PE), Uberlândia (SP), Londrina (PR), Goiânia (GO), Maceió (AL) e Palmas (TO).

 Nos aeroportos de Navegantes (SC), Vitória (ES) e Juazeiro do Norte (CE) a reserva assegura as operações por até 18 horas. O Aeroporto de Congonhas (SP), que chegou a apresentar situação crítica, na quarta-feira, recebeu 12 caminhões de combustível, o que minimizou a situação de emergência. Brasília e Natal. 

 Em relação aos aeroportos concedidos, a Inframerica, concessionária que administra o Aeroporto de Brasília, disse que permanece em estado de atenção. A expectativa era que o querosene de avião terminasse por volta das 17h, mas a empresa conseguiu receber um caminhão com 60 mil litros do combustível. “No entanto, permanecemos em estado de atenção já que apenas um caminhão não supre a demanda”, informou a empresa que, até as 17h, disse que o aeroporto havia recebido 243 operações entre pousos e decolagens. Houve 10 atrasos e apenas um cancelamento. 

 A Inframerica disse ainda que a greve dos caminhoneiros não chegou a afetar as operações do Aeroporto de Natal, também administrado pela concessionária. “As nossas reservas de combustível seguem disponíveis para a manutenção das operações regulares pelos próximos dias”, disse. Confins Já em Minas Gerais, a empresa responsável pelo Aeroporto de Confins, BH Airport, disse que acionou um plano de contingência e todos os esforços para assegurar o abastecimento de aeronaves, mas já enfrenta restrições.

 “A recomendação é que os passageiros entrem em contato com as companhias aéreas e consultem a situação dos voos antes mesmo do deslocamento até o aeroporto”, informou a concessionária. Infraero Consultada pela Agência Brasil, a Infraero reafirmou posicionamento apresentado na noite de ontem(23). 

A empresa informou que está monitorando o abastecimento de querosene de aviação por parte dos fornecedores que atuam nos terminais. A empresa disse também que “já alertou aos operadores de aeronaves que avaliem seus planejamentos de voos para que cada um possa definir sua melhor estratégia de abastecimento de acordo com o estoque disponível na origem e destino do voo.” A Infraero voltou a recomendar aos passageiros procurem suas companhias para consultar a situação de seus voos. “Aos passageiros, a Infraero recomenda que procurem suas companhias para consultar a situação de seus voos. 

Aos operadores de aeronaves, a empresa orienta que façam a consulta sobre a disponibilidade de combustível na origem e no destino do voo programado”, informou a empresa por meio de nota. Já a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse que mesmo com a escassez de combustível nos aeroportos, todos os voos que estão em operação seguem abastecidos dentro do estabelecido pelos regulamentos da Agência. “Os regulamentos da Anac estão amparados internacionalmente e regulam o cálculo a ser feito conforme a rota, a reserva mínima a ser observada, além de instruções sobre a operação que podem alterar o cálculo do combustível. 

Todas as medidas estipuladas nas operações visam a segurança operacional dos voos, que é a prioridade para a Anac”, informou a agência. A Anac também recomendou aos passageiros o contatos com as empresas aéreas antes de se deslocarem para os aeroportos até que a situação se normalize. Distribuidoras A Plural, associação que representa distribuidoras de combustíveis, afirmou que está empenhada em regularizar a situação, com um grupo dedicado 24 horas por dia, integrado com o gerenciamento de crises da Casa Civil e com a Agência Nacional do Petróleo (ANP).