Pelo menos quatro festas e encontros com aglomeração de pessoas. Frequentadores de um bar foram multados por falta de uso de máscara.
Em quatro locais com aglomeração de pessoas, equipes de fiscalização da Secretaria
Municipal de Meio Ambiente (Semma) e da Guarda Civil (GCM) de Aparecida de Goiânia
precisaram interditar os estabelecimentos, apreender equipamentos de som e aplicar multas
por desobediência ao decreto municipal e estadual que proíbe festas, eventos e encontros que provoquem reunião de pessoas, como medida de contenção do coronavírus. Segundo a
Semma, as denúncias de festas clandestinas no município passam de 80 por final de
semana.
Uma festa denominada "Clandestina 100 limite" foi encerrada às 2h30 de sábado (4) no setor
Marista Sul, por equipes da Semma e da Guarda Civil, que encontraram cerca de 100 pessoas
em uma residência privada após denúncias de vizinhos por som alto. O evento foi anunciado
em redes sociais e tinha até um grupo em um aplicativo de mensagens para compra de
ingressos.
Mensagens enviadas no grupo mostram uma pessoa interessada solicitando a reserva de
quatro ingressos e o envio da localização da festa. Os organizadores tomaram conhecimento
da fiscalização e deixaram para inciar o evento mais tarde, segundo a Prefeitura de Aparecida
de Goiânia. Num primeiro momento, os fiscais não encontraram ninguém no endereço indicado
, mas veio a segunda abordagem após denúncia.
Um bar visitado no setor Vila Romana também foi interditado pelos fiscais, que aplicaram
multas contra os frequentadores que estavam sem máscara de proteção facial.
O estabelecimento foi interditado por falta de licença e a dona foi conduzida para a
delegacia por desacato à autoridade. A mulher foi liberada ainda na noite de sexta-feira,
segundo a Semma.
No mesmo bairro, os fiscais fecharam uma distribuidora de bebidas e a Guarda Civil
apreendeu uma porção de maconha.
O secretário municipal de Meio Ambiente, Cláudio Everson, informou que a multa pela falta
de máscara no bar do setor Vila Romana foi aplicada por se tratar de local público, conforme
a de no decreto municipal. Em duas festas não houve multa por falta do uso de máscaras
por se tratar de residência privada.
“Local que não tem licença para funcionamento [bar da Vila Romana]. Nos deparamos com
pessoas sem máscaras, bebendo, reunidas e aglomeradas. As pessoas que estão em
isolamento social conseguem fazer a observação de poluição sonora mais de perto,
o que faz aumentar a quantidade de denúncias”, diz o secretário municipal, Cláudio Everson.
A prefeitura disse que para cada apreensão e interdição é aplicada uma multa que varia
de R$ 501 a R$ 5 mil, a depender da gravidade da infração.
E outra festa foi encerrada pela Semma e Guarda Civil, no bairro Jardim Progresso, após
serem chamados pela Polícia Militar. No local havia cerca de 20 pessoas. O proprietário
da casa foi notificado, multado e os aparelhos de som apreendidos.
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