Procuradoria da Bolívia acusa Evo Morales de terrorismo e pede a prisão do ex-presidente

Procuradoria da Bolívia acusa Evo Morales de terrorismo e pede a prisão do ex-presidente

Em exílio na Argentina, Evo é acusado de ter coordenado um plano de bloqueio alimentar a cidades bolivianas durante protestos em 2019, ano de crise eleitoral que culminou na sua renúncia.


A Procuradoria Geral da Bolívia voltou a acusar nesta segunda-feira (6) o ex-presidente Evo Morales por supostos crimes de terrorismo e por financiar a prática. Desde dezembro, Evo está na Argentina como refugiado após deixar o poder em uma crise eleitoral. De acordo com a procuradoria, o ex-presidente teria coordenado por telefone com um líder plantador de coca o bloqueio alimentar e o cerco das capitais durante os conflitos que tomaram o país em 2019, ano de acusações de fraude nas eleições presidenciais. Os procuradores baseiam a acusação atual em perícias feitas na Colômbia.

 "As amostras têm uma alta probabilidade de identificar a voz do Sr. Evo Morales Ayma", segundo o comunicado. "Não deixe entrar comida nas cidades, vamos bloquear, cerco de verdade", diz a voz na suposta ligação do ex-presidente ao líder do plantador de coca Faustino Yucra Yarmi. Cerco contra Evo
É a segunda vez que a instituição judicial solicita a prisão de Evo. Em dezembro, os procuradores pediram a prisão do ex-presidente por sedição e terrorismo nos mesmos casos. Na época, anunciaram que solicitariam sua prisão à Interpol, mas o processo não avançou. Em fevereiro, o Ministério Público abriu outro processo contra o ex-presidente por suposta fraude eleitoral, mas até agora não houve avanços.

Com Informações do G1

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