Marco Aurélio rebate Barroso: “É preciso deixar o presidente trabalhar”

Marco Aurélio rebate Barroso: “É preciso deixar o presidente trabalhar”

O ministro do STF, Luís Roberto Barroso, causou polêmica nesta terça-feira ao fazer ataques ao presidente Bolsonaro.

O ministro do STF, Luís Roberto Barroso, causou polêmica nesta terça-feira ao fazer ataques ao presidente Bolsonaro.

Durante transmissão ao vivo, que o Brasil tem “um presidente que defende a ditadura e a tortura”, citando declarações feitas por Jair Bolsonaro na Câmara quando atuava como deputado federal. Falei sobre isso na Rádio Bandeirantes hoje com outro ministro da Corte, Marco Aurélio Mello, e ele discordou do colega, ressaltando que “é preciso deixar o presidente trabalhar”.
“O presidente foi eleito com 57 milhões de votos. É o presidente de todos os brasileiros. O passado dele, o que ele disse na tribuna da Câmara, não se confunde com a atuação como chefe do Executivo. A meu ver, ele vem atuando como se deve atuar, deixando inclusive os ministros auxiliares trabalharem. Temos que aguardar e ver com bons olhos a direção do país.”, disse.
O Ministro Marco Aurélio ainda ressaltou que a abertura de um eventual processo de impeachment contra o presidente “não seria bom para o país”.
“Isso não é o melhor para o Brasil. Toda vez que se tira do cargo um presidente da República a repercussão internacional é a pior possível. Temos que administrar; havendo algum desvio, apurar e punir quem deva ser punido. Mas é preciso deixar o presidente trabalhar.”, disse.
“Não há espaço para retrocessos. O contato [entre Bolsonaro e o STF] tem sido melhor. Estamos para trocar a presidência do STF, o ministro Dias Toffoli será substituído pelo ministro Luiz Fux, que tem uma forma própria de se relacionar com os demais Poderes, um pouco mais cerimoniosa. E a cerimônia nessa interação é positiva. Ela implica respeito. E a cadeira ocupada no Supremo é vitalícia, não é temporária, então o integrante não está voltado a relações públicas. Ele tem que tocar e atuar julgando os conflitos de interesse que envolvam os cidadãos da melhor forma possível, com independência e técnica”, argumentou.

Com Republica de Curitiba

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