“Se não houver uma solução política, econômica e social no curto prazo, a estimativa é que poderá haver mais refugiados venezuelanos do que sírios”,
afirma trecho do documento, que apontou que, mesmo com as restrições de mobilidade impostas pela pandemia da Covid-19, o número de migrantes e refugiados não apresentou decréscimo no país sul-americano.
Antes da pandemia, segundo os dados da OEA, cinco mil venezuelanos fugiam diariamente do país.
No começo da crise sanitária, o impacto da Covid-19 teria motivado mais de 150 mil a retornarem aos locais de origem, mas a partir de setembro de 2020 e até hoje cerca de 700 a 900 venezuelanos trilham, diariamente, caminhos para fora do país. “No final de 2021 ou no início de 2022, o número de refugiados venezuelanos poderá atingir os sete milhões”, observa o documento.
Os pesquisadores listaram cinco razões principais para o êxodo venezuelano: emergência humanitária complexa, violações dos direitos humanos, violência generalizada, colapso dos serviços públicos e colapso econômico.
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