A cidade de Nova York iniciou nesta segunda-feira, 16, a implantação de uma lei que proíbe a entrada de cidadãos sem vacina contra a Covid-19 em academias de ginástica, restaurantes e outros estabelecimentos fechados da capital. A decisão, que faz parte de um pacote de medidas do prefeito democrata Bill de Blasio para tentar conter a propagação da variante Delta, torna o município a primeira cidade da nação a impor alguma obrigação que afete estabelecimentos privados. Três tipos de comprovação são aceitos para que a entrada do consumidor seja permitida: um cartão de vacinação do Centro de Controle de Doenças; a comprovação da aplicação por meio do aplicativo NYC Covid Safe e o “New York State Excelsior Pass”, um tipo de certificado digital emitido pelo estado de Nova York.
“A vacinação em massa é a única forma de parar a disseminação da doença. Os locais que estão cobrando os certificados de vacinação dão aos nova-iorquinos mais motivos para se proteger e proteger a comunidade em torno deles”, declarou o prefeito da capital. A medida só não é obrigatória para aqueles com menos de 12 anos, que ainda não podem ser vacinados no país. As primeiras quatro semanas do programa de obrigatoriedade serão “educativas”, com oficiais fazendo campanhas em estabelecimentos. A partir do dia 13 de setembro, porém, uma punição ainda não detalhada pela prefeitura deve ser aplicada aos estabelecimentos que não cumprirem a medida. Locais como farmácias e supermercados, considerados “essenciais”, não precisarão pedir comprovante de vacinação na entrada.
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