Governadores pedem mais diálogo sobre mudança no ICMS dos combustíveis

Governadores pedem mais diálogo sobre mudança no ICMS dos combustíveis

 


Os governadores pedem mais diálogo sobre uma possível mudança na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis. Isso porque a possibilidade de incluir a taxa na PEC para reduzir o preço dos combustíveis, do gás de cozinha e energia elétrica, não agrada os chefes estaduais. 

A proposta do presidente Jair Bolsonaro, que autoriza os governadores a diminuir o imposto sem apresentar uma fonte de compensação, como pede a lei de responsabilidade fiscal, causaria perda de R$ 27 bilhões para Estados e municípios, segundo dos próprios governadores. Eles reforçam que a culpa do aumento dos combustíveis não é do ICMS, como aponta o governo federal, e afirmam que a saída vinda da União não resolveria a alta de preços.

Os líderes estaduais já apresentaram sugestões, como explica o governador do Piauí, Wellington Dias. “Com essa proposta teremos uma redução de no mínimo R$ 2 no preço dos combustíveis, da gasolina, cerca de R$ 10 a R$ 14 no preço do gás de forma definitiva. Ou seja, você tem as condições de uma política adequada de preço, com base nas regras de mercado, mas tem um instrumento para proteger a população. Afinal de contas, o preço de gás, petróleo, combustíveis tem um efeito social e econômico”, afirmou. 

O projeto que está no Congresso Nacional que poderia mudar o valor nas bombas muda a política de preços da Petrobras, criando imposto sobre a importação de petróleo e criando um fundo para estabilização do mercado interno. A matéria está na lista para reabrir o trabalho dos deputados e senadores na volta do recesso.

Postar um comentário

0 Comentários