Apesar de fazer parte do grupo prioritário, Bolsonaro prefere não se vacinar contra a Covid-19

Apesar de fazer parte do grupo prioritário, Bolsonaro prefere não se vacinar contra a Covid-19

O presidente tinha essa opção, já que a vacinação para da sua faixa etária, 66 anos de idade, começou no Distrito Federal



O presidente Jair Bolsonaro preferiu não se vacinar neste sábado, 3, contra a Covid-19. Ele tinha essa opção, já que a vacinação para sua a faixa etária, 66 anos de idade, começou no Distrito Federal. Três postos de vacinação por drive-thru estavam abertos das nove às três da tarde. Ministros e auxiliares tentaram convencer o presidente de tomar a vacina, em uma cerimônia na qual o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, aplicaria no presidente a primeira dose do imunizante de Oxford/AstraZeneca.

Mas Bolsonaro relutou. Ao invés disso, Bolsonaro fez um passeio de moto com o ministro da Defesa, o General Braga Netto, e visitou uma comunidade no Itapoã, cidade-satélite do Distrito Federal. O presidente voltou a criticar medidas de isolamento social e negou que esteja incentivando uma “guerra política”.

“Cada vez mais, mais desemprego, mais fecha tudo, mais ‘fica em casa’. Cada vez mais gente comendo menos, alguns passando por necessidades seríssimas e nós temos que vencer isso daí”, disse o presidente. 

Na chegada ao Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro foi questionado sobre o fato de não ter se vacinado. Segundo ele, se acharem que ele deve se vacinar, “não teria problema” em buscar um posto de saúde. 

O presidente também comemorou os dois dias consecutivos em que o país aplicou um milhão de vacinas por dia contra a covid-19 e disse que espera brevemente alcançar “um número grande de vacinados”. Sobre a diferença entre o número de doses distribuídas pelo Governo Federal e o número de doses aplicadas, ele admitiu que falta “melhor comunicação de estados e municípios com o Ministério da Saúde”.

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