Polícia faz operação contra empresários e funcionários públicos suspeitos de furarem fila da vacinação contra Covid-19

Polícia faz operação contra empresários e funcionários públicos suspeitos de furarem fila da vacinação contra Covid-19



A Polícia Civil realizou uma operação na manhã desta sexta-feira (16) para investigar casos de furadas de filas da vacinação contra a Covid-19 nas cidades de Rubiataba e Ceres, no centro de Goiás. Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão contra empresários e funcionários públicos suspeitos de apresentarem declarações falsas e de se passarem por profissionais da saúde para conseguirem a imunização. 


Em um dos casos, uma engenheira é investigada por se identificar como recepcionista de clínica para receber dose. A operação intitulada de 'Falsa Modéstia' apreendeu duas espingardas, uma pistola calibre 635, munições e diversos documentos e objetos, os quais serão a analisados pela investigação. O delegado Gustavo Mendes, responsável pela apuração, informou ainda que duas pessoas foram presas em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.



 De acordo com a polícia, os suspeitos teriam afirmado, no ato da vacinação, que exerciam funções de recepcionistas e auxiliar de serviços gerais em clínicas, farmácias e consultórios odontológicos, sendo então vacinados por supostamente atuarem na área da saúde, quando, na verdade, exerciam funções diversas, ou sequer trabalhavam nos locais informados. 


 Entre os investigados da operação desta sexta-feira está uma engenheira civil, que não teve a identidade revelada, e que, segundo investigações, havia se declarado recepcionista de uma clínica odontológica, obtendo a primeira dose da vacina. A polícia informou ainda que foi registrado uma anotação de responsabilidade técnica na inscrição profissional da suspeita quatro dias antes da declaração, pressupondo que a investigada exercia, de fato, a função de engenheira quando se declarou recepcionista da clínica. 

 Não foram divulgadas quantas doses de vacinas teriam sido desviadas para o grupo investigado. 

 Os suspeitos são investigados pelos crimes de falsidade ideológica e infração de medida sanitária preventiva, delitos cujas penas somadas podem ultrapassar quatro anos de prisão, além de multa, que não teve valor divulgado.

*Com G 1Goiás

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