Rússia pode ter presença militar em Cuba e Venezuela

Rússia pode ter presença militar em Cuba e Venezuela

 


Em mais um capítulo do acirramento dos ânimos em torno da crise da Ucrânia, a Casa Branca declarou na última terça-feira (18) que a Rússia estaria pronta para invadir a Ucrânia “em qualquer momento”. O Ministério da Defesa ucraniano, por sua vez, comunicou que a Rússia teria completado o acúmulo de forças que poderiam ser usadas para um ataque contra suas fronteiras, mobilizando cerca de 127.000 soldados na região.

Somado a isso, os EUA aprovaram nesta quinta-feira (20) o pedido dos países bálticos — Letônia, Lituânia e Estônia — para permitir o fornecimento de armas norte-americanas à Ucrânia.

Para o diretor do Centro de Estudos Ibero-americanos da Universidade de São Petersburgo, Victor Jeifets, dificilmente Moscou está de fato planejando uma incursão na América Latina com a implantação de bases militares, mas destacou que a retórica serve como um recado aos EUA. Em entrevista ao Brasil de Fato, Jeifets afirma que a estratégia geopolítica russa consiste não em estabelecer tropas e armamentos em países como Cuba ou Venezuela, mas “sinalizar a possibilidade de sua presença militar” na América Latina.

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